domingo, 8 de fevereiro de 2009

Para 2010

* Vamos dar uma mexida nesse blogue.

Vamos falar um pouco das eleições 2010 aqui no Estado?

Ninguém gosta de perder, é verdade. Ainda mais, perder, não para um candidato, mas para um grupo político. É isso que pode acontecer com o candidato da Oposição a Eduardo Campos (PSB). O atual governador está com a popularidade em alta (em torno de 79%), sem problemas (as greves da saúde e da segurança foram resolvidos sem maiores traumas). Desde a vitória de Eduardo, em 2006, ano também em que a União por Pernambuco acabou, que a oposição vem sofrendo a pior das derrotas: a derrota política. Pois, com ela vem o desgaste político.

Em 2006, Mendonça Filho(PFL) perdeu para Eduardo por causa do apoio do PT. Em 2008, com Mendonça, Carlos Eduardo Cadoca (deputado federal pelo PSC) e Raul Henry (deputado federal pelo PMDB) concorrendo, perderam para João da Costa (PT) à Prefeitura do Recife. Uma provável volta de Cadoca para a Oposição não é provável. O PV também tende a seguir Eduardo. Raul Henry seria o único com força que concorreria contra Eduardo.

O Senador Jarbas Vasconcelos não quer colocar um derrota para Eduardo no currículo. Os Senadores Marco Maciel (PFL) e Sérgio Guerra (PSDB) não têm uma boa imagem, frente ao jovem governador atual. Sobraria Raul Henry e Bruno Rodrigues (PSDB), que concorreu como vice de Henry em 2008 e atualmente também é deputado federal. Mas é preciso ver o peso político.

Bruno Rodrigues, cujo padrinho político é Sérgio Guerra, fez uma besteira na eleição para a Mesa da Câmara. Concorreu como candidato avulso, junto com Rômulo Gouveia (PSDB-PB), à vaga de 1º Secretário, dificultando a candidatura oficial do partido, Rafael Guerra (PSDB-MG).

Para as duas vagas de Senador, tudo continua na mesma: João Paulo (PT), Armando Monteiro Neto (PTB) e a candidatura avulsa de Inocêncio Oliveira (PR).

Um comentário:

. disse...

Olá, Renan!
Pode postar que as eleições no Paraná ainda estão indecisas. Para Governo, disputam Beto Richa, Prefeito de Curitiba e Osmar Dias, Senador pelo PDT. O detalhe é que ambos eram aliados ferrenhos até as últimas eleições. Diz a lenda que haverá um racha já que seguramente ninguém quer abrir mão de ser o cabeça de chapa. Já pelo lado do Governador Requião, falam que querem lançar o vice, Orlando Pessuti. Mas ele tem muito pouca densidade eleitoral. Pelo lado do PT, um nome forte seria o do Min. Paulo Bernardo, que é do Paraná, e é marido da última candidata a prefeitura pelo PT, Gleisy Rofmann. O resumo da ópera é que por enquanto, se depender só dos votos da capital, Beto Richa tá virtualmente eleito. Osmar tem muitos votos no interior. Bernardo carece de ser conhecido, seu nome ainda tem que ser construído para o cidadão comum. E Pessuti provavelmente será do tipo "não fede e não cheira"...

Abraços! Vamos fazer mais parcerias!